segunda-feira, 18 de julho de 2011

[Resenha] Deep Loop #4


     Apesar de este post estar bem atrasado, não sei nem como começar a explicar como foi a Deep Loop #4. Foda ainda não consegue definir a última edição de uma das melhores festas que eu já fui na vida. 
     Há muito tempo eu não ouvia um set de warm-up do Alienato e gostei bastante de tudo que ele mandou, me lembrando bem de como tudo funcionava na época da Fiction. E um warm-up bem digno com o nível dos outros DJs da festa e também com o conceito geral da Deep Loop.
     Em seguida foi a vez de Lubalei. O residente do SuperAfter do D.Edge foi o meu favorito da noite inteira, tocando MUITA coisa legal, muita coisa nova, tudo com cara do D.Edge, house praticamente abstrato, onde não se define do deep house, nem o tech house e nem o techno. Muito grooveado, foi um dos melhores DJs nacionais que já vi tocando na vida. Fiquei bastante surpreso principalmente por não conhecer o som dele e mais ainda por nunca tê-lo visto por aqui. 
     Na seqüência, foi a vez do dueto Dubshape com João Lee e Alê Reis. Eu já havia visto a dupla algumas vezes em Goiânia, portanto já conhecia mais ou menos a linha em que eles tocam, mas não deixou de ser incrível. Um set bem trabalhado, com house, deep house e tech house, deu pra ouvir muita coisa legal e muita coisa nova também. 
     Depois foi a vez de Alex Justino. Eu imaginei ouvir um set bem house, bem deep house, mas não foi bem assim. Começou como eu imaginei, mas do meio pra frente foi bastante a cara do que ele fez no Sunset Warung. Eu diria pesado, pra mim parecia tech house e techno, e sempre com muito groove e muita energia. Um set muito bom de se ouvir e bem diferente do que tem tocado nessas boates de Goiânia. 
     Por último, foi a vez de Fabrício Roque. O homem da Firma tem um som bastante legal de se ouvir, de um jeito que eu aprecio e bem a cara de after. Sempre misturado com coisas novíssimas e sons mais antigos mas que ainda se mantém super atuais, ele fechou muito bem a Deep Loop. 
     Concluindo: eu sempre falo a mesma coisa. A cada nova edição, eu sempre digo que foi a melhor de todas. De fato, é verdade, mas essa é a tendência natural dos fatos. Tudo evoluir. Eu gostei bem mais dessa edição, por vários motivos, e quanto ao nível geral de infra estrutura, som e DJs da festa, ficou no mesmo nível do Warung, mas a Deep Loop tinha algo mais. Existe algum tempero, alguma coisa que fez com que a tudo fosse superior a tudo. Devo deixar aqui inclusive, os parabéns à toda equipe Deep Loop, Alex Justino, Cristiano Caramaschi, Fabrício Roque, aos DJs Fábio Alienato, Lubalei, João Lee e Alê Reis e ao responsável pelos visuais VJ Erms, pela festa incrível. Djs, soundsystem, estrutura, e por todo o trabalho e dedicação em fazer da Deep Loop uma das melhores a mais comentadas festas do estado. Congratulations boys.