terça-feira, 19 de julho de 2011

Novas perspectivas


     É fato que eu falo mal de muitas coisas, das quais eu não concordo ou achar que poderiam melhorar. O intuito de tudo nunca foi denegrir ou ofender ninguém. Mas críticas construtivas acho que são sempre bem-vindas independente do modo como são feitas. Penso que o ideal é aprender com esses argumentos e usá-los para melhorarmos naquilo em que somos criticados. E pelo visto, tenho sido mal interpretado quanto a isso. Ou seja, nem tudo nessa vida gira em torno de inveja.
     Eu dou as caneladas, mas também elogio quando merecem, e quando me algo me agradou bastante. Sempre coloquei o club Royal em cheque quanto às atrações. Mas, recentemente, o club tem me dado provas de uma melhoria significativa em seus line-ups.
     Notei uma evolução digna de nota quando trouxeram Paolo Mojo. Apesar de eu não ser muito fã do som do produtor, poucos lugares já o tiveram em suas cabines, e em Góiás, o Royal foi o responsável por trazê-lo.
     Fiquei bem surpreso, mas beleza. Então recentemente, trouxeram Alex Kenji. Também não sou muito fã do som dele, mas também é uma atração de respeito, e é um produtor muito respeitado em toda a cena, principalmente underground.
     Agora, nesta quinta-feira, trarão o goiano residente do Green Valley, André Pulse e o residente e proprietário do D.Edge Renato Ratier. Som de respeito vindo dos DJs headliners da noite desta quinta-feira. Se tratando de Renato Ratier, o Royal vai se transformar num clube underground de primeira, o que é ótimo. Não que underground seja melhor que o comercial, mas mostra que o club aparentemente tem se preocupado cada vez mais em mostrar música boa a quem o freqüenta.
     Eu espero muito que isso continue acontecendo por mais tempo. Tudo bem em trazer uma galera mais comercial, mas só de não apelar pra artistas globais e sub-celebridades já está de bom tamanho... Enquanto isso, eu continuo sem ter muito onde ir pra escutar música boa. Pelo menos até Pacha e Café de La Musique abrirem suas portas...
     Concluindo: eu espero mesmo que estas sejam as novas perspectivas com relação ao Royal. Espero que eu não precise ver Goiânia mais uma vez no Porra DJ, e espero não ver mais artistas e pseudo famosos fazendo de conta que tocam algo por aqui. Porque a última coisa que Goiânia precisa, é de um lugar assim. Segundo alguns artistas que passaram por aqui, Goiânia passou de uma das melhores cidades do Brasil de se tocar house, pra uma das piores. Meditemos.